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No mais recente avanço nas relações comerciais entre o Brasil e a China, seis novas instalações no Paraná receberam autorização para exportar carne de frango para o mercado asiático. Essa concessão é fruto de uma auditoria rigorosa realizada entre dezembro de 2023 e janeiro deste ano, evidenciando o compromisso do Estado em atender às exigências sanitárias da China, que é o principal importador de carne de frango do Brasil.
Essa autorização faz parte de um grupo de 38 habilitações concedidas pela Administração-Geral de Aduanas da China (GACC), representando o maior número de frigoríficos anunciados de uma só vez pelo país asiático. Além disso, é a primeira vez que entrepostos são incluídos nesse processo.
O Paraná, reconhecido como o maior produtor e exportador de frangos do país, demonstrou sua capacidade ao enviar 2,1 milhões de toneladas de carne de frango para o exterior no ano passado, gerando um faturamento de US$ 3,8 bilhões. Do total, 682,3 mil toneladas foram destinadas à China, rendendo US$ 1,6 bilhão.
Norberto Ortigara, secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, ressaltou a importância dessas habilitações, especialmente no ano em que se celebra meio século de relações comerciais e diplomáticas entre Brasil e China. Ele enfatizou que o reconhecimento da sanidade do rebanho paranaense por autoridades e países exigentes é motivo de orgulho.
A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) recebeu recentemente a visita de cinco auditores da GACC, o que demonstra a confiança na qualidade e credibilidade do sistema de produção brasileiro. Eles vieram para obter informações sobre o trabalho de sanidade animal e visitar frigoríficos que poderão ser habilitados em futuros anúncios.
Com essas novas autorizações, o Brasil agora possui 144 plantas habilitadas para exportar proteínas animais para a China, abrindo perspectivas para um aumento significativo das exportações. Essa expectativa é impulsionada pela decisão da China, em 17 de fevereiro, de não renovar a medida antidumping que estava em vigor desde 2019, eliminando as sobretaxas que variavam entre 17,8% e 34,2%, dependendo da empresa exportadora.
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